Foto de André Bertoldi |
De acordo com o diretor da companhia, Gustavo César, o espetáculo é dirigido por Kleber Lourenço e teve origem no NAC (Núcleo de Artes Cênicas) do Sesi Marília. “Eu, como ator de ‘O Mambembe’, dediquei a peça à comemoração de 10 anos do ‘Quasilá’, por se tratar de uma homenagem ao teatro popular brasileiro. O diretor Kleber, assim como todo elenco, concordou que as apresentações fizessem parte da programação comemorativa. O Sesi nos doou todo figurino e cenário do espetáculo”, comenta.
Conforme Gustavo, a programação especial teve início em 2017, com o show de humor “Boca Calada”. “Essa comédia relembrou cenas engraçadas de espetáculos produzidos pelo grupo no passado. Foram sessões no Teatro Municipal e Teatro Popular do Sesi, além de uma participação no Festival de Tupã. Aliás, Tupã faz parte da nossa história, pois apresentamos por diversas no município”, destaca.
“O Mambembe” – escrito em 1904 por Artur de Azevedo – foi adaptada e estreou em homenagem aos 30 anos do NAC, no ano passado, quando Marília sediou pela primeira vez o evento “Cena Livre”, do Sesi. Na ocasião, em novembro, os NACs de Birigui, São José do Rio Preto e Franca também participaram da mostra.
Em uma composição divertida e animada, o espetáculo traz por meio dos seus personagens-atores a essência do fazer teatral universal, uma vez que narra às aventuras de um grupo de teatro popular. A trupe, que viaja o Brasil inteiro para apresentar suas peças, ilustra todas as intempéries advindas da profissão.
Segundo o diretor da peça, Kleber Lourenço, a montagem conecta o passado e o presente em uma grande homenagem ao teatro popular brasileiro. “A montagem é uma adaptação do texto de mesmo nome, de Artur de Azevedo, e apresenta o melhor do teatro popular do século XIX”, complementa.
“O Mambembe” tem direção musical e trilha sonora assinadas por Valquíria Meneghel e Kleber Lourenço. No elenco, Cristian Tertuliano, Fábio Henrique, Fernanda Brandão, Gustavo César, Juliana Máximo, Matheus Guedes, Natália Lima, Neusa Faria, Sara Dervelan, Valquíria Meneghel e Wendell Penna. O plano de iluminação cênica é de Rogério Bertolin. A operação de luz é de Allan Ferreira e som de Elias Barros.
Apoio: 3ª Mostra Fênix de Artes